Artigo sobre Ètica e Cidadania
Ellison Oliveira_
E por falar em ética
Partindo do pressuposto da pensada filosofia moral do teórico alemão Kant do Sec. XVII, destacamos duas palavrinhas chaves incorporadas ao nosso discurso: Dignidade e respeito, sim esses substantivos servem para nos dar noções fundamentais de humanidade, mas o que realmente significa o vacábulo “humanidade”?
Ser humano é agir de que forma? De que maneira posso conceber-me como ser-humano e atuar como agente social transformador, sem abrir mão da dignidade e do respeito comigo e para com os outros? Respeito a que tipos de interesses? Particulares ou coletivos?
Entao; diante da tamanha fragmentação do sujeito contemporâneo, é inevitável presenciarmos ou ficarmos sabendo de inúmeros episódios constatando a falta de escrúpulos em relação ao exercício das profissões e até mesmo no exercício da cidadania, que está intimamente ligada à prática da ética nossa de cada dia.
É notório que, por um lado temos a ética permitindo as inúmeras possibilidades de expressão de diversidades em espaços de âmbito público reconhecidos pela inexistência de valores universais. Em contra partida é inevitável a pergunta que não quer calar, como trabalhar eticamente, quando sabemos que uma das características da globalização é exatamente a negação da individualidade?
Posso copiar esse ou outro produto de forma alternativa? Só para eu ter um produto cultural, muitos acreditam que em relação a determinados bens, eticamente não irá funcionar. O negócio é que muitas pessoas acreditam trabalhar com uma honestidade dúbia, com momentos de ações extremamente éticas e outros menos honesto e contar com uma certa relatividade no âmbito ético.
A questão é como pensar ética e cidadania em inúmeros espaços totalmente vulneráveis em relação às possibilidades de convivências e sobrevivência? Ora, falar de ética e cidadania em locais em que o sujeito (objeto) não tem o mínimo de respeito e dignidade, garantida instituida pela tão linda constituição, vamos combinar, é complicado, até mesmo porque todos os dias podemos ver e até mesmo presenciar pessoas que detêm o poder econômico e político roubarem horrores, de formas cada vez mais mirabolantes, e o pior nunca pagam pelos seus crimes.
Com tudo isso de que maneira posso falar efetivamente em “etica e cidadania", de "participação e transforamçao social", quando o que temos é uma situaçao sócio-econômica em que o governo não garante o direito à cidadania. Toda essa situaçao causa, com efeito, uma descrença generalizada por parte dos objetos (sujeitos) em lideres que, claro, deveriam ser confíaveis.
Os efeitos são dramáticos, sobretudo nas camadas sociais menos favorecidas, dos marginalisados e segregados do sistema, vítimas em potencial do capitalismo canibal, capitalismo esse, que assola o mundo. A situação fica cada dia mais caótica, não desanimar é preciso, agora faça algo que efetive e contribua para o fim desse carnaval. Sim, pois segundo Janaina Maquiavelli, professora de ética, “Todo carnaval tem seu fim”, então vamos ver se tiramos algum bloco das ruas.
Faz-se necessário uma discussão minuciosa acerca do assunto, trabalhando diretrizes de atuação no segmento politico e economico, para facilitar as formas de conduta profissional tanto no campo ético como nas inumera relações sociais. Enfim, como ser sujeito produtor de ética e agente da cidadania?
Ética aonde esta você agora?
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
E por falar em ética
Há exemplos
Há exemplos
Títulos conquistados são o que não faltam na vida da seleção brasileira de vôlei masculino. Para chegar à fama de melhor do mundo e se manter intacta, a equipe teve que soar a camisa e jogar duro, não abrindo mão de uma disciplina rigorosa de horas e horas de treino pesado.
Boas táticas de jogo e instruções precisas e acirradas são o que não abre mão o técnico Bernardinho. Com inúmeras vitórias alcançadas pela equipe, o técnico pode inovar a cada jogo, colocando alguns reservas para jogarem. Embora a seleção brasileira esteja de caras novas, ainda continua com boas táticas de jogo, um jogador veterano é sempre referência para os que estão chegando.
O técnico Bernardinho é um exemplo vivo de comando, isso foi muito bem comprovado pela garra e determinação dos campeões na emocionante final da liga Mundial de Vôlei 2009. A vitória do Brasil na grande final foi de 3 sets a 2, com parciais de: 22-24, 25-23, 25-18, 25-23 e 15-11, a partida foi disputauma partida disputada a cada ponto. Os destaques ficaram para Lucão e Giba, os dois fizeram uma excelente parceria e fortaleceram o bloqueio. Os saques executados por Lucão, também foi um diferencial no placar. Os torcedores agradeceram. Um destaque louvável da final foi Serginho, eleito o melhor jogador da Liga Mundial de vôlei.
Quem sabe a garra e o desejo desses brilhantes atletas não possam servir de exemplo para outros, nem só do esporte, mas quem sabe na política ou mesmo nas relações nossa de cada dia. Respeito é bom e eu gosto, vestir a camisa também não é gente.
Títulos conquistados são o que não faltam na vida da seleção brasileira de vôlei masculino. Para chegar à fama de melhor do mundo e se manter intacta, a equipe teve que soar a camisa e jogar duro, não abrindo mão de uma disciplina rigorosa de horas e horas de treino pesado.
Boas táticas de jogo e instruções precisas e acirradas são o que não abre mão o técnico Bernardinho. Com inúmeras vitórias alcançadas pela equipe, o técnico pode inovar a cada jogo, colocando alguns reservas para jogarem. Embora a seleção brasileira esteja de caras novas, ainda continua com boas táticas de jogo, um jogador veterano é sempre referência para os que estão chegando.
O técnico Bernardinho é um exemplo vivo de comando, isso foi muito bem comprovado pela garra e determinação dos campeões na emocionante final da liga Mundial de Vôlei 2009. A vitória do Brasil na grande final foi de 3 sets a 2, com parciais de: 22-24, 25-23, 25-18, 25-23 e 15-11, a partida foi disputauma partida disputada a cada ponto. Os destaques ficaram para Lucão e Giba, os dois fizeram uma excelente parceria e fortaleceram o bloqueio. Os saques executados por Lucão, também foi um diferencial no placar. Os torcedores agradeceram. Um destaque louvável da final foi Serginho, eleito o melhor jogador da Liga Mundial de vôlei.
Quem sabe a garra e o desejo desses brilhantes atletas não possam servir de exemplo para outros, nem só do esporte, mas quem sabe na política ou mesmo nas relações nossa de cada dia. Respeito é bom e eu gosto, vestir a camisa também não é gente.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
MARKETING PROMOCIONAL E INTERNET, (Uma história de sucesso?)
No último dia 23 de setembro a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte abril uma discusão acerca do marketing promocional agregado a internet. Foi realizada uma palestra no auditório da Faculdade. Fábio Assis, formado em publicidade pela UFMG, que atualmente integra o grupo Cúmplice.net, marcou presença no evento e falou sobre marketing, meios digitais e interatividade.
Os alunos de comunicação social e publicidade e propaganda lotaram o auditório da instituição.
A aluna de jornalismo do 8º perírodo, acredita que o mareting seja muito importante a partir do momento em que gere visibilidade para um público diferenciado, em parte até com um poder aquisitivo melhor. contudo, é importante considerar a não prática de span. (Prática invasiva de envio de e-mails promocionais sem a solicitaçao dos usuarios.
O publicitário ressaltou a importância do marketing promocional, ação promocional e a internet. Segundo ele o marketing na internet surti o efeito desejado, claro, bem pensado, mas é preciso pensar em abrangencia e público alvo. A divulgação, segundo Assis deve trabalhar com outros meios de comunicação, como TV, rádio, assessoria, celular, grandes eventos públçicos, entre outros, pois a internet é acessada por apenas 25% da população.
Fabio Assis comentou o caráter explosivo e expositivo dos vídeos na web, enfatizando o uso inteligente dessa ferramenta no espaço virtual. Deu exemplo do flashmob, caracterizando sua importância como performances inusitadas, executadas por um grupo de profissionais, que embora tenham um espetáculo ensaiado, transparecem normalidade em meio a multidões.
Assis comentou a importância dessas ferramentas em ações promocionais, uma parceria em que o indivíduo é inserido em um contexto de novidades e diversões. “ as pessoas querem diversão”, comenta o publicitário.
O massacre da Usiminas retratado em Livro
O lançamento do livro “Não Foi por Acaso”, do jornalista Marcelo de Freitas ocorreu na noite de 28 de setembro de 2009, O evento foi no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, local em que Freitas leciona no curso de jornalismo. Familiares, alunos e amigos compareceram na Faculdade para prestigiar o escritor.
O jornalista abriu a solenidade às 19.30hs, palestrou por volta de uma e hora e meia, em seguida abriu um debate de uns trinta minutos, com efetiva participação dos integrantes, inclusive o médico aponsentado (fulano de tal) que, prestava serviços na cidade na época e presenciou o conflito. Um coquetel foi oferecido aos convidados na casa de cultura da Faculdade, no mesmo espaço o escritor fez o lançamento da obra, literalmente.
Marcelo Freitas comentou o caráter investigativo da obra e do seu forte desejo em desvendar alguns mistérios acerca do massacre da Usiminas, fábrica construida na década de 1960, na região do Vale do Aço, na cidade de Ipatinga. De acordo com Freitas o sangrento conflito teve iníco no dia 06 de outrubro de 1963 com um trágico desfecho no dia seguinte.
Durante a palestra, Freitas relatou as dificuldades encontradas na busca de informaçoes e depoimentos que pudessem dar veracidade na construçao do livro. “muitas vezes me deparei com o silêncio na busca pela verdade”, comenta o escrior. Para ele, a constraçao em ritmo acelerado, o numéro de migrantes em excesso, a favelização precoce e a forte ausência de lideranças, foram fatores que contribuiram para o agravamento da situação até chegar ao extremo, desencandeando o turbulento massacre.
Embora o escritor tenha conseguido desvendar muitas incógnitas, ele finaliza a palestra não se dando por satisteito, segundo o Jornalista essa é “uma história sem fim”, muitos fatos ou “caixões” ainda podem estar lacrados.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
A qualquer custo! Audiência
Globo x Record
Vale tudo, ou seja quase tudo, na busca por liderança de audiência. O mundo tem assistido atualmente e com muita frequência a constante troca de "amabilidades" entre a Rede Globo e Record, os canais não têm poupado esforços para divulgarem as falcatruas umas das outras. Entre as várias matérias e artigos veiculadas na mídia nos últimos dias, destaca-se o artigo do jornal Financial Times sobre o sucesso da Rede Globo no Brasil. O Financical Times afirma que a emissora "corre o risco de ser engolida pelo próprio clone", citando o recente sucesso da Rede Record.
Segundo o Financial Times, a Record estaria "copiando a programação da Globo" e tomando uma parcela de sua audiência. A Record criou o Record News, o primeiro canal aberto (gratuito) de informações 24 horas por dia, e investiu fortemente na produção de novelas para tentar chegar mais perto do primeiro lugar. O jornal explica, que, apesar das mudanças ocorridas com a audiência e no mercado televisivo no Brasil, a Globo "ainda não está em pânico", no entanto, diz o texto, "parece que a emissora corre o risco de ser engolida pelo próprio clone". Record X Globo: quem ganha a briga pela audiência?
A rede Record exibiu na noite deste domingo um programa especial que deu seguimento à "guerra" com a TV Globo em horário nobre iniciada nesta semana, após a Justiça aceitar denúncia contra o bispo Edir Macedo e outros membros da Igreja Universal do Reino de Deus. O programa, que durou uma hora, afirmou que o promotor responsável pelas denúncias já foi investigado por favorecer a Globo e exibiu uma entrevista com o fundador da Universal. Pouco após o fim do especial, a Globo mostrou uma reportagem no Fantástico em que pessoas disseram ter doado dinheiro e bens para a igreja por pressão dos pastores
O mais interessante nisso tudo é a briga declarada pela audiência entre as emissoras. Elas não têm feito questão de disfarçar que estão disputando cada telespectador “a unha.
Enquanto a briga pela audiência esquenta, fica a nossa torcida para que as emissoras não caiam na qualidade de suas produções, e passem a trazer atrações cada vez melhores para conquistar nossa disputada atenção.
A estudante de comunicaçao, Ana paula Silva, contextualisa o embate como um jogo de muito interesse por parte das emissoras por audiência. Ela ressalta a participaçao das outras emissoras, que estão trabalhando de maneira mais imparcial. o ataque dos canais envolvidos transparece
muito mais briga por audiência do que dênuncia.
O comunicologo Arildo Hostálacio, escritor premiado, acredita, que apesar de ser uma disputa empresarial, não se pode desviar o foco de sua origem, um delito criminal. de acordo com o estudante , o Bispo Macedo é réu em um processo de estelionato.
O estudante de comunicaçao Carlos Lyra, caracteriza a situação como insustentável. Ele fala que a mídia divulga informações colocando os evangêlicos como totalmente manipuláveis pelos Bispos da Igreja Universal. Lyra acredita em uma perseguiçao constante, sistemática da Rede Globo e revista Veja à Igreja Universal.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
São Bernardo o filme
O comentário do segundo dia da IV mostra de cinema da faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, ficou por conta do crítico de cinema e jornalista, Marcelo Miranda. Atualmente ele trabalha nos jornais: "O Tempo" e "Pampulha".
A produção escolhida foi São Bernardo. O romance de Graciliano Ramos e com trilha sonora de Caetano Veloso, o filme que acompanha a ascensão e a decadência de Paulo Honório, um fazendeiro vivido por Othon Bastos, que é o narrador da história. No início da produção ele é um modesto caixeiro-viajante que enriquece, valendo-se de métodos violentos, compra a fazenda S. Bernardo em Viçosa, interior de Minas Gerais.
Logo ele conhece e contrata casamento com Madalena, a esclarecida professora da cidade, que é interpretada por Isabel Ribeiro. O conflito se estabelece quando Madalena não aceita ser tratada como propriedade. Com atuações marcantes destes magníficos artistas, o filme, que estreou em 1972, tornou-se um clássico do cinema brasileiro. A uma linguagem usada no filme e bem renascentista. A direçao do filme fica por conta de Leon Hirszman. São Bernardo estrutura-se como um drama ao mesmo tempo psicológico e político: não há fronteiras, mas, continência de um no outro e de um pelo outro.
Marcelo Miranda, destacou a importância da narração de Othon Bastos, com uma voz over, recurso clássico que remete a narração em primeira pessoa. O crítico ressaltou a falta de verba vivida pelo diretor, pelo fato de o filme ser uma produção fora dos padrões hollywoodiano. Um dos recursos mais utilizados pelo diretor foi à câmara parada, devido ao peso da mesma, pois o equipamento teve que ser revestido por um material que abafasse o barulho, que era muito forte.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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