O processo de emigraçao assim como tudo, tem os seus dois lados: o legal e o clandestino, e claro que a forma ilegal de emigrar pode acarretar situaçoes de muito constrangimento para as pessoas que se submetem a este procedimento, em contra partida espera-se que a forma legal de emigrar nao crie problemas para quem o adote, mas infelizmente nem sempre o emigrante que trabalha dentro da lei tem um final feliz.
Entre inúmeros episódios de discriminaçao, podemos citar a denegação de entrada e repatriamento de cerca de 30 brasileiros no aeroporto de Barajas, em Madri, não é fato isolado e único e nem sequer um fenômeno atual. Ao contrário, há 18 anos os brasileiros têm recebido um tratamento discriminatório, cruel e desumano, nos principais aeroportos do mundo. frequentemente o triste incidente de Madri ocorre em Londres, Paris, Lisboa, Roma, Nova Iorque, Miami e em outras grandes cidades. São muitos os casos de brasileiros explorados sexualmente, no trabalho. Este fenômeno migratório, infelizmente, está se fazendo acompanhar de um crescente volume de ocorrências de violações de direitos humanos. São freqüentes os casos de máfias de agenciamento de mão-de-obra e de prostituição, tráfico de crianças, discriminação racial e por nacionalidade, excessos na atuação das polícias de fronteira, trabalho escravo, entre outros casos de flagrante desrespeito à dignidade humana de brasileiros.
A imprensa tem a função de informar e denunciar de maneira mais clara e objetiva. A verdade tem que transpor as barreiras do sensacionalismo midiádico, não se pode mais vender emoções humanas, o respeito a sociedade tem que se integrar de forma efetiva e constante as diversas maneiras de noticiar um fato e denunciar negligências, mas é preciso tomar muito cuidado com as famosas "barrigas", jargão jornalístico,que designa as bobeadas de jornalistas, neste contexto é melhor lançarmos mão do "furo", jargão utilizado para indicar aquela notícia "bomba" veiculada exclusivamente por um veículo.
No Brasil o exemplo de "barriga" mais famoso é conhecido como o episódio do "boimate" , e foi protagonizado pela Veja, revista líder de mercado. Até hoje, costuma-se invocar este exemplo (isto é feito sobretudo por pessoas que não militam na imprensa, pesquisadores em particular) para qualificar negativamente ou mesmo para provocar os jornalistas. Enfim, entre furos e barrigas é preciso revermos conceitos e buscarmos o fato em sua total integridade; varias fontes, de lados opostos devem ser consultadas, o respeito e a verdade devem prevalecer e os interesses de grupos e/ou pessoas particulares devem ser descartados.
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